As discussões giraram em torno de como os jardins representam o controle do homem sobre a natureza, mas que ao serem abandonados na modernidade, deixam ruínas para o presente que mostram a expansão natural como "revolta", rebelião.
A temática do texto analisa o olhar do pintor que se interessa justamente pelos restos que fazem sucesso nas exposições na medida em que evidenciam ruínas como marcos temporais e o fetiche da máquina e do progresso.
Quando os jardins enquanto espaços de contemplação dão lugar às estufas de vidro e metal, eles são abandonados por não terem mais utilidade na lógica capitalista de lucro. É a perda da natureza pela urbanização e industrialização.
Apesar da sensação de melancolia a beleza das ruínas, o passado nestes espaços, atrai no presente a atenção das pessoas apresentado na cultura atual.
A valorização da memória no presente resgata na cultura os vestígios do passado.